Votar.
Entre outras designações no dicionário, esta palavra significa:
manifestar, aprovar ou eleger, por meio de voto;
conceder;
destinar;
dar ou emitir voto;
Há quem diga que votar é um dever, outros um direito e até há países - como o Brasil, Austrália, Bélgica - em que o voto é uma obrigação.
Em Portugal votar é um acto...que passa ao lado a muito boa gente.
Sou a favor da democracia e compreendo que cada um possa decidir dirigir-se, ou não, a uma mesa de voto para se manifestar e dar um voto de confiança, ou não se votar em branco, a alguém ou algum partido. O que não compreendo é a falta de adesão dos portugueses às eleições.
Alguns responderão que já não acreditam no sistema, que não confiam em nenhum partido, nem em nenhum político, mas a verdade é que se calam.
Falam depois quando nada fizeram para manifestar esse desagrado.
Não sou política, não tenho qualquer vínculo partidário, mas sempre esperei ter 18 anos para poder emitir o meu voto. Ver que há pessoas mais velhas ou mais novas, algumas nem estão recenseadas, que mostram apatia em relação ao processo eleitoral e desaproveitam esta oportunidade, deixa-me desiludida. E acredito que deixaria assim muito boa gente que lutou por este direito.
Ontem ao ver esta imagem das eleições do Nepal compreendi que talvez só quando nos é tirado algo é que percebemos a falta que nos faz.
Entre outras designações no dicionário, esta palavra significa:
manifestar, aprovar ou eleger, por meio de voto;
conceder;
destinar;
dar ou emitir voto;
Há quem diga que votar é um dever, outros um direito e até há países - como o Brasil, Austrália, Bélgica - em que o voto é uma obrigação.
Em Portugal votar é um acto...que passa ao lado a muito boa gente.
Sou a favor da democracia e compreendo que cada um possa decidir dirigir-se, ou não, a uma mesa de voto para se manifestar e dar um voto de confiança, ou não se votar em branco, a alguém ou algum partido. O que não compreendo é a falta de adesão dos portugueses às eleições.
Alguns responderão que já não acreditam no sistema, que não confiam em nenhum partido, nem em nenhum político, mas a verdade é que se calam.
Falam depois quando nada fizeram para manifestar esse desagrado.
Não sou política, não tenho qualquer vínculo partidário, mas sempre esperei ter 18 anos para poder emitir o meu voto. Ver que há pessoas mais velhas ou mais novas, algumas nem estão recenseadas, que mostram apatia em relação ao processo eleitoral e desaproveitam esta oportunidade, deixa-me desiludida. E acredito que deixaria assim muito boa gente que lutou por este direito.
Ontem ao ver esta imagem das eleições do Nepal compreendi que talvez só quando nos é tirado algo é que percebemos a falta que nos faz.
Este é um país onde as pessoas não puderam manifestar, aprovar ou eleger nada em 9 anos. É muito tempo. Demasiado tempo que levou-os ao desespero por uma vida melhor. Claro que sei que este país não é O exemplo da democracia, mas o seu entusiasmo mostrou-me que é possível mudar se todos nos movermos nessa direcção.
Não basta falar, é preciso falar alto, se necessário gritar para mostrar tudo menos indiferença.
Não desaproveitar a oportunidade de mostrar que algo está mal, nem que seja com uma simples cruz num papel.
Não basta falar, é preciso falar alto, se necessário gritar para mostrar tudo menos indiferença.
Não desaproveitar a oportunidade de mostrar que algo está mal, nem que seja com uma simples cruz num papel.
2 comentários:
Talvez a minha ideia seja pouco democrática, talvez quem não me conhecer me tome por neo-fascista, mas acredito que nem toda a gente devia votar.
O voto é um acto de grande responsabilidade com implicações directas no rumo de uma sociedade.
Ora, de uma perspectiva realista, boa parte dos eleitores não tem a mínima consciência do que está a fazer quando se dirige às urnas. É o lado perverso da democracia: a sua fácil manipulação por parte de alguns dos agentes.
O voto é uma arma. E como qualquer arma, se cair nas mãos erradas pode ser perigoso. Tal como acontece com a licença de porte de arma ou com a carta de condução, deveria existir algum tipo de prova de aptidão de voto.
Para se ter uma voz activa não basta ter mais de 18 anos e estar recenseado. Deveria algum tipo de habilitações, não académicas, mas cívicas. O 1º passo seria saber dizer correctamente o nome dos candidatos, o 2º seria perceber minimamente o que defedem, e por aí adiante.
Percebo que à partida esta ideia possa chocar os esquerdistas mais inflamados, mas seria uma boa ajuda para combater a abstenção e para se conseguir que o processo eleitoral fosse mais consciente.
Sim, percebo o que dizes e até concordo. Mas além das pessoas que vão votar sem saber onde estão a colocar a cruz, há também as que ignoram completamente este processo e isso é que me insatisfaz.
Bj*
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