quarta-feira, 30 de abril de 2008

Dois gigantes unidos

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Radiohead e Mtv Exit juntos numa causa do tamanho do mundo, o tráfico de seres humanos, neste vídeo centrado na exploração do trabalho infantil.

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terça-feira, 29 de abril de 2008

'E tá a andar de mota'

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Em tempos que já lá vão tirar a carta de mota era simples, bastava a pessoa dirigir-se à junta de freguesia (se não estou em erro) e respondia a uma perguntinhas do tipo: que sinal é este que diz Stop?

Hoje as coisas são muito diferentes, a começar pelo facto de quem se dirige ao local do exame ter de se fazer acompanhar de um carro. Para quê? Para o examinador.

E eu pergunto: porque raio os gajos da escola não usam um dos carros deles? Se fosse uma das pessoas que vão tirar a carta mandava chamar um táxi e dizia: Olhe vá aí que não há pão pra malucos. Ora o senhor queria usar o meu carrinho não era? NÃO!

Mas se estão à espera que esta seja a única coisa estranha neste processo, deixem de esperar, isto vai além do surreal.

Ora a pessoa tem de levar a sua mota para o exame e um carro. E se não tiver carro?

Ah essa parte é bastante fácil de resolver, pede emprestado o de alguém que também vá ser examinado. Tipo: ó vizinho faculta-me aí a viatura? Temos de ser uns pós outros.

E perguntam vocês: Então como se leva a mota quando não se tem um carro para transportá-la? Essa pelos vistos também é de fácil resolução – a pessoa conduz a mota até lá. Pensavam que isto era só facilidades?

E se a pessoa não passar no exame? Ah! Aí já a conversa muda de figura. Estava a brincar, não muda nada, se a pessoa chumbar vai na mesma a conduzir. Então vocês queriam que as motas de quem chumba se amontoassem no local do exame!? Ai.

E eu que levei tanto tempo a perceber a expressão que intitula este post. Estava na cara, não estava?



quinta-feira, 24 de abril de 2008

Xiu, vou contar-vos um segredo

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Em algumas noites - quem é que eu quero enganar - quase todas as noites tiro 10 minutos do meu dia para colocar os meus phones e desatar a dançar no meio do quarto. Pois, eu sei que já passei dos 25 anos, mas o resultado é mais ou menos este:

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O Poder da Água

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Sem juízos de valor, aqui está o novo anúncio da Amnistia Internacional.


terça-feira, 22 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Scala

Um quarteto inglês que tem uma particularidade, toca cordas eléctricas.
Eu gosto mesmo muito de música deste género e foi com prazer que vi o sucesso que conseguiram ao aparecer na nova edição do Britains Got Talent.





Good Luck.

Today's flag

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Uma bandeira pequenina, que não é para estar hasteada. Aquela que de vez em quando aparece em qualquer grande equipa. Hoje sinto assim o meu Benfica . Sinto que tenho de ser mais benfiquista que noutro dia qualquer, mas uma leve tristeza apodera-se deste vermelho todo. Como dizia o 'senhor esteves': vamos lá cambada.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Há dias e Dias

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Já há algum tempo descobri que rir é o melhor remédio, mas hoje tá demais.

Para quem mora na margem sul e tem de andar de barco todos os dias, a meteorologia torna-se uma parte importante do nosso dia-a-dia. Quando está sol tudo é maravilho, quando saímos de Lx e apanhamos o pôr-do-sol ah! a vida é linda...quando está temporal: Quero morrer! Sou tão infeliz! Ahhh quando é que tenho dinheiro para morar em Lisboa?
Ontem e hoje são desses dias. Em que só de pensar colocar os pézinhos no rio tejo me deixam doida e dar a volta a Lisboa para vir de autocarro pela ponte ( são 4 transportes nesse caso) , é uma desgraça.

Por isso hoje...estou farta de rir. Estou cansada? Sim. Desde manhã meio 'fjjsfgj' (leia-se pft) ?Sim. Mas não consigo deixar de rir. Das piadas dos colegas, de vídeos do youtube, do trabalho, dos accounts...oops disse isto alto? De tudo e mais alguma coisa portanto. Sim, há Dias em que tudo corre bem e outros menos, mas por isso mesmo, vamos rir ora essa.

E proponho uma coisa: façam a travessia para a margem sul de catamarã num dia de temporal. Vão ver que se fartam de rir. Eu pelo menos prometo rir-me de vocês.


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Intervalo

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Stop

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Dia 13 de Abril - 5 anos de guerra na região do Darfur. Uma guerra que afecta principalmente crianças. Duzentas mil pessoas já terão morrido nos últimos cinco anos, mas Cartum - capital do Sudão- nega a existência de um genocídio.
Os governos pouco têm feito, e nós?


http://www.savedarfur.org/content


http://www.pordarfur.org/

http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101112&m=3&sid=1810111213


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Três olhares do mundo

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Foto de Ana Mokarzel

http://olhares.aeiou.pt/utilizadores/detalhes.php?id=49112


Um direito desaproveitado



Votar.
Entre outras designações no dicionário, esta palavra significa:

manifestar, aprovar ou eleger, por meio de voto;
conceder;
destinar;
dar ou emitir voto;


Há quem diga que votar é um dever, outros um direito e até há países - como o Brasil, Austrália, Bélgica - em que o voto é uma obrigação.

Em Portugal votar é um acto...que passa ao lado a muito boa gente.

Sou a favor da democracia e compreendo que cada um possa decidir dirigir-se, ou não, a uma mesa de voto para se manifestar e dar um voto de confiança, ou não se votar em branco, a alguém ou algum partido. O que não compreendo é a falta de adesão dos portugueses às eleições.
Alguns responderão que já não acreditam no sistema, que não confiam em nenhum partido, nem em nenhum político, mas a verdade é que se calam.
Falam depois quando nada fizeram para manifestar esse desagrado.

Não sou política, não tenho qualquer vínculo partidário, mas sempre esperei ter 18 anos para poder emitir o meu voto. Ver que há pessoas mais velhas ou mais novas, algumas nem estão recenseadas, que mostram apatia em relação ao processo eleitoral e desaproveitam esta oportunidade, deixa-me desiludida. E acredito que deixaria assim muito boa gente que lutou por este direito.

Ontem ao ver esta imagem das eleições do Nepal compreendi que talvez só quando nos é tirado algo é que percebemos a falta que nos faz.



Este é um país onde as pessoas não puderam manifestar, aprovar ou eleger nada em 9 anos. É muito tempo. Demasiado tempo que levou-os ao desespero por uma vida melhor. Claro que sei que este país não é O exemplo da democracia, mas o seu entusiasmo mostrou-me que é possível mudar se todos nos movermos nessa direcção.

Não basta falar, é preciso falar alto, se necessário gritar para mostrar tudo menos indiferença.
Não desaproveitar a oportunidade de mostrar que algo está mal, nem que seja com uma simples cruz num papel.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

He's black or white?



A mim pouco me importa para dizer a verdade.

Pode-se dizer muita coisa sobre Michael Jackson, que na verdade continuo a admirá-lo como músico. Há passos que ele deu que fizeram muitos outros andar e abriram portas a uma nova ala da música dos anos 80/90.

Em 1995 ele fez esta música, em 1995 fiquei a conhecê-la, tinha eu 14 anos.
A letra, as imagens, os sons ficaram retidos na minha memória. Porque nunca ninguém tinha dito aquilo de forma tão crua e porque gostava de ouvi-la assim.
Hoje felizmente há muitos que cantaram, filmaram, investigaram e documentaram a causa ambiental. O dito aquecimento global que anda nas bocas do mundo.

Em 1995 esta foi a música que me abriu os olhos e de vez em quando ouço-a.
Para parar o tempo e lembrar os meus 14 anos, para parar o tempo e ver que de lá para cá tão pouco fizémos para acordar a Terra.


Virgle


Há pessoas que sorriem para a vida, Richard Branson é uma delas. Aliás ele não sorri para, ele ri dela. Para quem não sabe este senhor é o patrão da Virgin. Tem quase 58 anos e investimentos em música, aviação, vestuário, bio-combustíveis e viagens aeroespaciais. Sim, ele tem muito dinheiro.

Procurei a sua história e descobri que o senhor era disléxico e sofria muito, e que por isso os paizinhos acharam que deviam educá-lo para ser independente e auto-confiante. Eu acho que deu bons resultados, porque se ele chegou até aqui é porque acreditou bastante que conseguia ultrapassar obstáculos.

Acreditar aliás é só o que ele faz. Neste momento criou o projecto Virgle. Uma associação entre a Virgin e o Google, com o objectivo de colonizar Marte.

Ora este senhor, que pode fazer o que quiser da vida, escolheu como projecto especial encher um planeta vizinho de pessoas. E para isso cada um de nós pode enviar uma candidatura e apresentar as razões para ser um dos 20 escolhidos. Sim, apenas 20 serão os escolhidos para colocar o pézito no planeta vermelho.

E pergunto eu: Qual será o critério de escolha?

Entram os geeks que sempre sonharam ir para um lugar onde os compreendam? As miss USA boazudas que não sabem onde fica Marte mas acham que lá devia haver paz no mundo? Ou os sócios do Benfica e do Manchester que enviaram candidaturas aos magotes?

Não sei a resposta, mas adorava estar no processo de selecção.

Richard Branson acredita mesmo que isto é possível e que vai acontecer. Se for por ele a colonização dá-se. O que acho extraordinário no meio disto tudo é que ele tem tudo e continua a sonhar. Mais, tem uma alegria no rosto quando fala disto que dá vontade de acreditar nele. Porque quer queiramos quer não, ele sempre conseguiu tudo o que quis.

E isso não é para todos, só mesmo para quem tem o poder de crer.


Aqui Sir Branson a falar sobre o projecto: