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Na televisão passam imagens da Jordânia. Um templo escondido no nada e no entanto no tudo. Apercebo-me mais uma vez que emociono-me sempre com a beleza natural das coisas, com lugares assim, com monumentos perdidos no nada ou achados no meio de tudo. O toque da terra, os cheiros, a cor do céu, a luz...fazem os poros abrir e receber o que cada pedaço do mundo tem para nos dar. Acredito que temos uma gaveta interior para guardar as memórias afectivas de cada espaço visitado. E que cada um nos oferece uma visão diferente de nós mesmos. Ainda não vi um milésimo do que há para ver. Do que quero ver. E sei que é isso que enriquece alguém, encher essas gavetas.
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