Imagine-se alguém que temos como amigo. Contamos a nossa vida, falamos de tudo, até de segredos nunca antes revelados...porque sentimos que podemos. Um dia alguém que não conhecemos fala de nós a esse amigo. E pensamos: A pessoa conhece-nos, não vai acreditar e até vai achar incorrecto a outra pessoa falar mal de nós...que somos amigos. E se tudo desse a volta e não fosse assim? Se afinal a pessoa de quem fomos amigos nos deixa na mão? E se essa pessoa acredita em alguém que nos conhece menos que ela? E nem sequer se ressente com a outra pessoa, mas connosco sim.
A lição a tirar é que nem todos merecem descer ao chão connosco. Porque não vão estar lá para nos levantar.
Nem todos distinguem o que é verdadeiro, do que apenas alimenta o ponto do meio da barriga.
E o que sentimos guardamos numa caixa e colocamos no congelador, porque há a esperança de um dia haver alguém que descongele o que está lá dentro.
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