De levantar-me e saber que o dia ia ser em cheio. Arrancar de casa cedo, muito cedo, atravessar meia margem e uma serra para a minha praia favorita. E o grupo, o enorme grupo. Havia sempre alguém para dar uma volta até ao outro lado, para nadar, para jogar, para falar ou apenas para torrar. Éramos muitos, mesmo muitos. E chegávamos a casa, tomávamos banho e saíamos de novo. E em altura de festas ainda sabia melhor. Os pés na areia da praia e na areia da discoteca e dançar…até ser hora de tomar o pequeno-almoço. Ou ficar no parque a conversar sentados na relva até às tantas. Esta semana à hora de almoço fui à praia sozinha. Fechei os olhos e consegui ouvir os risos e piadas da altura. Hoje uns estão casados, outros não, uns moram noutra cidade, outros não, uns são quem queriam ser, outros não. O tempo acelera vidas e dá a volta aos grupos. E na minha como na vida de todos as coisas passam e transformam-se noutras. Estou em modo espera em relação a grupos e eu sinto isso.
u