domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Stand by
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Matéria
Não de escola, mas aquela de que somos feitos. A que fica a descoberto nas ocasiões mais inesperadas. Dou por mim a ser posta à prova e vejo que por mais voltas que dê, há coisas que eu não posso mudar. Não consigo ignorar as pessoas, por muito que me magoem e não consigo magoar de volta. Não deixo de sentir afecto e simpatia por quem me fez bem um dia, por quem me deu carinho e alegria. E é aqui que vejo a minha matéria. Não importa os outros, não importa se não são assim. Se me entristece se algumas vezes, não sou tratada como mereço? Fico mais triste pela matéria deles ser frágil e quebradiça. O meu umbigo não é maior que eu, é apenas um ponto na minha barriga e quanto a mim, isso faz toda a diferença.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Crash.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Complemento Indirecto
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Mão e razão.
Apetece-me escrever mas a mão dói-me. Oiço-a pedir clemência, como uma dobradiça enferrujada pede óleo. Quero escrever mas os olhos pesam, as mãos percorrem o pescoço e encosto a cabeça no sofá. O tecto já não é branco, por ele passam imagens que nem eu sei onde estavam, mas o certo é que as vejo. Uma dor aguda assoma no anelar...que fica imóvel durante breves segundos...e as imagens mudam. A mão encosta e segura a cabeça. Não quero pensar, mas é impossível. Penso no que se segue, sem evitar ver o que vai ser. Gosto do que vejo, apesar do cansaço o sorriso aparece. Tiro os ganchos q me prendem o cabelo e as mãos entram sem pedir licença. Num gesto que parece ser em câmara lenta, fico de lado na almofada, meio torta, mas não me importo. Ninguém está a ver...e se visse? O segredo é não ter de pensar no que vai ser pensado. Sem querer dou por mim a pensar numa pessoa. Encerro os olhos na tentativa de perceber a razão de a ter e encontro-a na parte de dentro das pálpebras. A razão está quietinha a um canto e sorri para mim. A mão dá de si...já não aguenta mais. Dou-lhe tréguas e agradeço a paciência que teve. À razão dou-lhe razão. Sim é por isso.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Coisas a dizer antes que seja tarde demais.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Breathless
Ontem acordei numa felicidade só, à noite ia ao teatro. Não ia ‘só’ ao teatro, ia ver uma peça há muito esperada. Um amigo arranjou bilhetes óptimos, corridinha a ir buscá-los e siga jantar. Conversa porreira, jantar com gosto italiano e aqui vamos nós. A peça é boa e está bem adaptada, com um texto denso transformado e tornado acessível ao grande público. Um bom elenco: Bruno Nogueira, Carolina Villaverde Rosado, Dinarte Branco, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Waddington, José Manuel Mendes, Luísa Cruz, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Maria Rueff, Marina Albuquerque, Nuno Lopes, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques, Teresa Madruga. Ponho os nomes de todos sem excepção, porque todos colocam na peça um pormenor, que quanto a mim faz a diferença. Se há alguns que se destacam? Claro que sim. O único problema desta peça é o facto de ser enorme, até para mim que amo esta arte. Entramos às 21h e saímos à 1h, com um intervalo de 10 minutos a meio. Confesso que houve alturas em que a minha atenção dispersou…e isso não é bom, pelo menos para os meus padrões. No final da peça fiquei com a sensação de que podia vê-la em duas partes separadas, em dois dias diferentes. De seguida: Bairro. Demasiado cheio, demasiada confusão para quem tinha acabado de levar com três horas e tal de Aristófanes, mas a realidade é que apetecia-me dançar. Não fui dançar. Senti-me um jogador convocado que ficou no banco. E até acho que estava bastante bem equipada para jogar. Fiquei no sofá a pensar na noite, na qual fui a um dos meus sítios favoritos, e com uma das minhas pessoas favoritas, mas ainda assim sentia faltar qualquer coisa. Percebi já era quase de dia, que fiquei com energia a mais no corpo, tal como quando fazia teatro. É como se engolisse uma pastilha de adrenalina e tivesse de expelir. Já nem me lembrava que quando fazia peças, a seguir costumava ir dançar…já passou tanto tempo. Nunca tinha pensado muito bem na razão, mas sim, faz sentido. Ontem estava emocionada, mas acho que ninguém percebeu ou sentiu. Estava feliz, queria uma pista só para mim com quem gosto à volta, queria dançar a sorrir, queria sentir que ainda tenho teatro na pele. Queria fechar os olhos e inspirar amor. Ontem um conjunto de circunstâncias deixaram-me ficar com isto guardado cá dentro, hoje custa-me respirar. Esta energia continua cá.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Palavras
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Dei de caras com a imagem e a frase
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Há dias...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O tempo
Ontem ouvi uma pessoa dizer “Só tenho 7 meses e quero vivê-los bem”. A frase caiu-me como uma pedra no estômago. Confesso que o meu dia não estava a ser fácil, porque às vezes sou impulsiva em demasia e acabo por desiludir pessoas e consequentemente desiludo-me a mim mesma. O que ela disse e a forma como o disse despertou-me da neblina que me rodeava. Fiquei estática no sofá e a primeira coisa que me ocorreu, não foi ‘e se eu só tivesse 7 meses?’, mas sim ‘e se quem eu gosto apenas tivesse 7 meses?’. Os meus olhos encheram-se de lágrimas e o meu peito prendeu-me a respiração. Senti-me impotente...porque na realidade não sei por quanto tempo terei as pessoas de quem gosto comigo. Não sei eu, nem sabe ninguém. Levantei-me e dei uma volta pela casa, a minha casa e vi que nem todos aqueles que amo a conhecem, vi que a minha casa não tem fotografias, sei que as guardo todas na mente, mas não chega. O meu corredor enorme vai ter quem amo lá. Ainda não sei como, mas vou conseguir. Voltei ao sofá. Agarrei no telefone mas não liguei. Queria pedir desculpa, mas sei que era uma daquelas vezes que a pessoa do lado de lá diria que não há nada a desculpar, que está tudo bem. Queria ligar na mesma. Não liguei e sorri. Há pessoas que por mais que façamos, vão gostar de nós acima disso. Na televisão alguém faz comédia. Não me apetece rir, vou à janela. Está frio, muito mesmo, abro a janela. O frio gela-me a cara, a única parte fora da manta polar. Ahhh o frio....o privilégio de senti-lo. Dou meia volta, encosto-me e olho novamente a minha casa. Dá-me boas sensações esta casa, fico feliz por tê-la escolhido. Fecho a janela, sento-me no chão e rio-me sozinha porque oiço uma viola a tocar. Não está ali, mas é como se estivesse. 7 meses...o que são 7 meses? Nada, ou tudo. Há semanas atrás conheci alguém, que sem avisar tornou-se importante para mim, e dias depois me disse que daí a semanas iria embora. Não para sempre, mas ainda assim, embora. Não consigo estar triste, apesar de ser uma pessoa que sente muitas saudades de quem gosta, também fico feliz por eles seguirem sonhos. Ao ouvir ‘só tenho 7 meses’, o tempo ganhou um novo tom. Fica entre o verde e o azul, com pinceladas de vermelho. Deu uma volta e não me voltou a colocar no mesmo lugar. Voltei ao sofá e acrescentei mais uns centímetros ao coração, acho que nos próximos tempos vou precisar.
A mesma pessoa, talvez sem se dar conta, uma noite destas disse ‘Às vezes o tempo passa devagar’. Em alguns casos ainda bem...
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domingo, 10 de janeiro de 2010
Dias de Fogo
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Há músicas que me tiram do sério
'Não sou nem lisboeta, nem portuguesa, sou uma cidadã do mundo'
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Ao longo dos meus vinte e oito anos, acho que já tive milhentas conversas sobre signos. Se acreditamos ou não, se influenciam a nossa forma de ser...e outras coisas que tal. Pessoalmente acredito em energias e no poder que estas possuem. Se há planetas que nos transmitem certas características? Pode ser que sim. Se nascer sob o signo X ou Y altera a nossa vida? Isso já não sei. Acredito que todos nós temos uma essência que nada tem a ver com signos.
É o mundo em que nos inserimos, as pessoas à nossa volta, os acontecimentos, são eles que nos moldam. Para o bem e para o pior. Quando vejo documentários como este, pergunto-me como seria o meu eu, se tivesse nascido num país diferente, ou com uma cor diferente, com diferentes crenças...e fico a imaginar. Isso sim é o que nos faz ser melhores ou não, as circunstâncias.
Curiosidade: Para quem quer saber sou sagitário. A minha mãe nunca fixou se nasci às 19:45 ou 20:45, por isso sou sagitário com ascendente ou em caranguejo ou leão. Mas o meu nome, esse é mesmo Margarida ;)
NOTA: Para quem quiser ver 20 minutos do documentário clique aqui.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
180º
- -Não esperar dos outros o mesmo que lhes dou.
- -Não acreditar que as pessoas não nos vão desiludir.
- -Que poucas pessoas vão perceber a minha essência e valorizá-la.
- -Não pensar tanto nos outros.
- -Perder tempo com quem vale a pena, mas saber que essa pessoa pode não perder o mesmo comigo.
- -Pensar menos, muito menos, e agir mais, ou simplesmente não fazer nada e esperar.
- - I’m no one...and I must remember that more often.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Há coisas que não percebo
One day i will ear something like this
I've been found out
So now I'll never explore
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Flash Rewind
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