segunda-feira, 14 de junho de 2010

13 de Junho

Ó meu rico Sto António, toma lá um manjerico. 
Podes dar-me um bom marido? Nem precisa ser rico.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os senhores do X duplo.


Se há bandas que precisam de poucos meses para atingir com um só álbum os top de vendas, The Xx entra nessa categoria. O grupo inglês formado em 2009 por quatro elementos, agora apenas com três: Jamie Smith, Romy Croft e Oliver Sim, lançou no ano passado o seu primeiro álbum homónimo. A sua música entranha-se facilmente, sem sabermos explicar se é o lado vibrante, o sensual ou o hipnótico, que nos leva a ouvi-la vezes sem conta.

Sabemos que não somos os únicos a partilhar este fascínio, quando ainda faltavam 20 minutos para a hora do concerto e já a Aula Magna estava repleta de gente, numa sala esgotada há muito. Um pano branco tapava todo o palco e o público aguardava calmamente a viagem pelo mundo dos The Xx. Eram 22:40 quando soou a guitarra que deu início à Intro, acompanhada de um jogo de sombras atrás do pano que caiu para fazer entrar Crystalised. Seguiram-se temas como Islands, com uma passagem espantosa que fez entrar Heart Skipped a Beat, juntando assim dois temas que conseguiram grande aplauso do público. Debaixo do jogo de luzes entra o potentíssimo Fantasy, com a voz hipnótica de Oliver e segue acordes dentro com um baixo que chega a arrepiar.

Só estão três pessoas no palco, mas ele parece incrivelmente cheio, não falam muito, mas têm o público na mão. É uma estranha relação esta, que é facilmente desvendada pela cumplicidade que temos com as letras das suas canções. O tema é universal e muitos cantam o amor, mas nem todos dão-lhe uma densidade que flutua entre a melancolia e a simplicidade. Algo que nos faz ficar colados à voz de Romy, que não procura qualquer tipo de protagonismo durante o concerto, porque não precisa, é actriz principal num elenco onde se nota que todos têm o seu espaço. À entrada de Shelter já há muito que o público acompanha a batida com um bambolear de corpo conjunto, que mais parece um bailado bem ensaiado. No final e em jeito de passagem para VCR misturam acordes de Till I Come, um êxito do Dj ATB, que fez furor nas pistas de dança dos 90’s.

Surpresa para quem não sabia que estes ingleses também fazem covers. Quando já o concerto ia a mais de meio tiraram da cartola um coelho de nome Do You Mind, tema da cantora Kyla. Um tema que transformaram totalmente, arrancando-o do lado ‘dançante’ para o registo Xx, elevado à máxima potência.
Com paragem para agradecer o carinho dos portugueses, nesta que é a sua estreia nos nossos palcos, o trio lança Basic Space sabendo já que aos primeiros acordes a ovação é garantida. Ovação essa que transferiu-se também para um final cantado ‘a capella’ por Romy e OLiver, que nos deixou de sorriso nos lábios.
Night Time e um maravilhoso Infinity, com todos nós a entoarmos ‘Give it up, I can’t give it up’ , mais uma vez em harmonia com eles, trouxeram o final de concerto. De pé toda a sala chamou de volta a banda que sob um cenário repleto de pequenas luzes toca Stars, fechando assim a noite com a mesma chave com que fecharam o seu primeiro trabalho.

Sentimos que The Xx têm um universo próprio e a melhor parte é que nos deixam fazer parte dele. Durante todo o concerto sentimos que estamos nós também em cima do palco. Subimos e andamos por ali, a admirar o corpo de Oliver com movimentos em modo réptil, a timidez de Romy que ainda assim deixa ver o sorriso e adivinha a felicidade que deve sentir por ali estar. E Jamie claro, que se mexe do início ao fim, mostrando que contamos com o seu lado de dj e puto rebelde. É uma comunhão com muito amor esta que passou pela Aula Magna. Emocionados e a pedir mais o público saiu tranquilamente da sala, sabendo que este namoro já tem um segundo encontro marcado para Julho.

Texto para: FestivaisPt


domingo, 6 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Great dear Ellie!

Conversas tiradas do msn

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1::O meu pai diz-me que: Sou inteligente, tenho piada e algum talento, logo  vou sofrer um bocado no mercado de trabalho.

1:26am

2:: LOL

1:26am

1:: O q vale é q n sou gira, senao aí sim ia para puta.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mika - O menino que surpreendeu a pequena Bia.


 

Em dia de enchente um pouco por toda a cidade de Lisboa, o Campo Pequeno não foi excepção. Os fãs de Mika responderam à chamada do cantor que viu-se obrigado a adiar o concerto por causa do vulcão islandês de nome impronunciável.

Temos uma certeza: quem vai a um concerto deste cantor libanês por mera curiosidade é bem provável que saia de lá fã. Mika mostrou-nos ‘como se faz’ e que o sucesso da sua música pelo mundo deve-se ao facto dele ser bom nisso, muito mesmo. Conseguimos perceber a sua formação clássica, a voz camaleónica e o seu à-vontade em palco completamente teatral.

Com o público já bastante animado as luzes apagaram-se e o início do concerto foi dado através de um ecrã onde passava uma espécie de noticiário dirigido pelo actor Ian McKellen. Foi ao som da abertura do mítico 2001 Odisseia no Espaço, que Mika desceu do tecto do Campo Pequeno vestido de astronauta entoando um dos seus primeiros singles Relax,Take it Easy. A festa tinha começado.

No palco esteve sempre presente uma mala, de onde o cantor ia tirando elementos que davam o mote para cada um dos temas que foi interpretando. Durante as duas horas a constante dança pareceu não cansar Mika, que passeou-se energicamente por temas como Big Girls You are Beautiful, com insufláveis gigantes em forma de sapato a invadir o palco, Billy Brown ou Big girls You are beautiful.

Uma das grandes surpresas da noite foi o excelente português do cantor. Em vez de um simples ‘Olá boa noite’, tivemos palavras bem articuladas, referências ao Benfica, a ele mesmo e a sua tour e claro...um pedido de desculpas. A outra foram os corações dourados que todos empunharam ao soar We are golden, Mika estava visivelmente emocionado com o público do último espectáculo da sua tour.

Pelo palco passaram também Good Gone Girl, Billy Brown, Over My Shoulder" (escrita aos 16 anos) e o encantador Love Today, sempre embrulhados em papel de rebuçado, com muita cor e efeitos como noivas a passear pelo palco, balões, confetti’s e afins.

Antes de nos deixar Mika voltou para o encore de marioneta na mão, que colocou ao seu lado enquanto tocava no orgão Toy Boy. Depois entregou-nos os tão esperados Grace Kelly e Lollipop, que começou com a banda e Mika a fazer uma performance à la Stomp em latões do lixo. Kick Ass deu o mote ao final do concerto e tornou a festa ainda maior, com todos os elementos da banda, figurantes e equipa a dançar em conjunto.

Mika é sinonimo de ‘concerto porreiro para quem se quer divertir com um bom som’ , tivemos direito a pernas gigantes insufláveis, sofás,  casacos de penas, bandeirolas gigantes, bombons, caveiras e muito mais. Tudo isto além de boas canções, muitas delas acompanhadas ao piano de forma extraordinária. Mika prometeu voltar no Sudoeste, nós vamos esperando já com o pezinho a bater no chão.

 In: FestivaisPt

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Porque é que gosto tanto de ilustração e bd?











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Acho que nem preciso explicar.
O senhor Michael Kutsche fez isto para a Alice do Tim Burton.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Coisas que não se explicam.

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Na televisão está a dar em directo a procissão das velas em Fátima. Está a abarrotar de gente e eu lembrei-me da maior experiência de silêncio que já tive. Foi há uns anos atrás numa visita que fiz lá. Eu e a minha amiga Ana Teresa decidimos dar um pulo ao santuário. 'Vamos lá ver', diziamos nós. Naquele dia já era tarde e as cerimónias já tinham acabado. Chegadas lá tomámos contacto com uma imagem diferente - o Santuário estava completamente vazio. Apenas umas pessoas dentro da capelinha lá ao fundo e as velas acesas na zona de promessas. Foi incrível. Quando penso nisso deve ter sido o mais perto que estive do silêncio, daquele em que não sentimos desconforto. Fiquei ali imenso tempo sentada a ouvir...o nada. E enquanto no dia-a-dia não o soubermos ouvir, nunca seremos felizes, porque significa que não sabemos estar em silêncio com nós mesmos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Entranhou-se e já não sai.

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Nem eu quero.

"Declaro que, a partir de agora,as quartas feiras têm direito a ser Domingo à tarde."
(Luís Filipe Borges)


quinta-feira, 6 de maio de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pouca gente sabe.



Talvez só mesmo o meu pai, do meu fascínio por vulcões. Lembro-me de um dia estar a ver um documentário e pensar que gostava de ter um fato e botas xpto para poder andar em cima da lava. Sei que é estranho, mas é um fenómeno que me deixa de olhos arregalados qual menina a ver a sua primeira Barbie. Hoje estou maravilhada com estas fotografias. Mais aqui.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Limites

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Li no blog da Rita um post sobre o papel das pessoas na nossa vida. E sinto exactamente o mesmo que ela. Há aquelas que nos protegem, acompanham e...as que nos testam. Sinto que andam a ver até onde aguento. A essas: Não me partem assim tão facilmente. Às outras: Obrigada.



terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

O Coliseu veio abaixo? Não, mas quase.


 

    Se há alguém que sabe dar um espectáculo dentro do próprio espectáculo, esse alguém é David Fonseca, e ontem a noite de ontem foi prova disso. Para quem ainda não tinha ido a um concerto do músico português , talvez se tenha surpreendido com a sua energia em palco, mas quem tinha estado no Coliseu em 2008 levava as expectativas altas e ele superou todas. Hoje é muito mais do que um cantor e em palco dá mostras da sua criatividade ao juntar fotografia,   representação, cinema e o seu lado de contador de histórias àquilo que viria a ser mais do que um concerto, uma verdadeira comemoração à volta da sua música e do público de Lisboa.

   Com o palco a transpirar aos 80’s, repleto de néons, bolas espelhadas e uma réplica de cabine telefónica londrina, David juntou a sua voz ao clássico ‘I want to break free’, fazendo uma passagem perfeita da voz de Freddy Mercury para a sua e da música dos Queen para o seu ‘Walk Away When You're Winning’. Não fugiu ao seu guarda-roupa característico: Blazer, T-shirt, Jeans e All Stars (claro!), ficando a faltar os óculos de massa pretos e fez a festa na companhia de uma banda que mostrar ser cúmplice do seu vocalista. 

  Iniciou a sua viagem com o energético  Owner of Her Heart’  e depois mostrou o seu lado doce com ‘A Cry 4 Love’, dois temas de Between Waves que abriram a noite da melhor maneira possível. Um coro afinado, de um Coliseu cheio, mostrou a David que ‘Kiss me, Oh Kiss me’ é um dos seus grandes temas, e continuou assim a acompanhá-lo através do cover de ‘Time after Time’, da extraordinária Cindy Lauper, que fez a passagem para um dos singles mais acarinhados pelo público ‘Someone that cannot Love’.

  Depois de um entusiasmante ‘Our Hearts Will Beat As One’ o outrora vocalista dos Silence 4 resolveu falar um pouco sobre a banda que o lançou, e cujo auge culminou no ano de 1998 (com a mítica Expo 98). Brincou com o que viveu nessa altura em dois grandes momentos da noite. O primeiro em que dedilhou na sua guitarra os acordes de ‘Borrow’, o qual às primeiras frases interrompeu com o êxito dos Bloodhound Gang – ‘Fire Water Burn’. O Segundo, esse sim um dos mais emotivos entre o público presente, aconteceu ao som de ‘Angel Song’, com imagens que ilustravam o local que contou ter sido o cenário onde escreveu a sua letra, a casa da avó. Conjugando a sua energia a movimentos que nos fizeram lembrar artes cénicas temas como ‘There's Nothing Wrong With Us’ , ‘Superstars II ‘e ‘The 80’s’ fizeram o Coliseu ‘levantar do chão’ várias vezes. Em ‘Stop 4 a minute’ o cantor chegou mesmo a transportar-se para fora do palco, saltando cadeiras entre o público, sempre acompanhado da viola e sem parar de tocar.

  David Fonseca sabe que quem o vai ver são fãs que ele tem na mão, e pelas melhores razões, gostam dele seguindo-o nos palcos e fora dele (o cantor mantém uma relação estreita com o seu público através também das redes sociais que ele tanto gosta). E gosta de surpreender quem o vai ver com aparições como as de ontem: Banda de Mariachis a acompanhá-lo, Rita Redshoes e…(uma surpresa que já desvendamos). Rita Redshoes juntou-se àquela que foi também a sua banda e cantou ‘Dirty World’ e ‘Hold Still’. Os dois proporcionaram um momento muito intimista em palco onde a amizade e admiração mutual foi notória. A terceira surpresa foi sem dúvida o momento que transformou a noite de quem estava lá em algo ainda melhor do que já tinha sido até ali. Em palco a banda apareceu de robe ‘à la boxer’ e mascarilha, já David como por magia surgiu no camarote presidencial (alguns já adivinhavam uma surpresa naquele lugar, devido à presença de uma bola de espelhos) também ele de robe, empunhando um vynil e a seguinte frase ‘I’m your dj!’. O mote estava dado, as luzes baixaram e uma espécie de festa tecno teve início. Com ‘This One's So Different’ , ‘The Raging Light’ e ‘Silent Void’ a fazer saltar tudo e todos, a pirotecnia fez o resto. O pano caiu, o público demorou a sair (queriam mais pois então!) , mas saiu e com um sorriso na cara depois de ver um dos grandes nomes da música portuguesa actuar.

Reportagem para o FestivaisPt

quinta-feira, 1 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Êmese

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Estar doente é mau? É pois. Diria que é mesmo uma grande merda quando dá dores como as que tenho. Há coisas que até se ultrapassam bem, uma alergiazita, uma gripezita e tal, mas quando já vai até ao patamar do pontapé no rim é de mau gosto. E depois há o tratamento. Efeitos secundários? A tal êmese. Pois que isto de haver umas coisas que matam o bicho que nos anda a chatear é bem giro, mas tinham de me pôr como se tivesse comido chop suey estragado...compulsivamente? Pergunto-me se o pessoal de farmácia, quando está a investigar um medicamento liga o botão do sadismo. Até imagino os diálogos:
'Finalmente consegui! Infecção kaput, descobri o remédio! (sim, malta que investiga diz kaput, tenho a certeza).
'Mas espera, isso assim só não tem piada, mete aí um efeito qualquer, borbulhas, dormência...ou náuseas! Daquelas que a pessoa chega a vias de facto e tudo.'

E depois o riso maléfico 'AHAHAHAHAHAHAH'.

Se não acreditam vão até aos centros de investigação e confirmem. Quando lá chegarem agradeçam por mim. A sério, se bebesse 2 garrafas de absinto seguidas e fosse espancada por um macaco suíno não me sentiria assim. Mas não me queixo, atingi todo um novo nível no meu léxico de palavrões e isso dá um jeitão a uma copy. Ó se dá.


quinta-feira, 25 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Florence & The Machine





Há um antes de Florence e um depois de Florence, e o depois é muito melhor.

Existem concertos que já transpiram sucesso mesmo antes de começarem, este foi um desses casos. Uma Aula Magna a rebentar pelas costuras aguardava a chegada pela primeira vez a Portugal de Florence e sua banda. A inglesa entrou em palco de vestido branco imaculado e uma postura a roçar o tímido, mas desde o momento que se viu livre das suas sabrinas e ficou descalça tudo mudou. Em final que digressão europeia ela deu o seu melhor, e diria até o tudo por tudo.

Depois das dez da noite soavam os acordes do enérgico Howl  e foi ver, qual poção mágica, o público a levantar-se instantaneamente. Ao som de palmas coordenadas Florence Welch bateu o pé e mostrou o primeiro single do álbum de estreia Lungs. Kiss with a Fist veio consolidar a animação já instalada e pouco depois  Hurricane Drunk  e  My Boy Builds Coffins pintava a sala de calma e a vocalista aproveitava para abraçar uma fã que ficou visivelmente emocionada com o gesto.

Com Hardest of Hearts, tema que já ganhou sucesso apesar de apenas presente numa edição especial de Lungs fez disparar a audiência numa verdadeira festa. Foi nesta altura que Florence puxou o público para junto de si. Pediu literalmente para que se chegassem à frente e a invasão dos doutorais deu-se. Ela disse que assim tinha mais a ver com ela, os portugueses agradecem a proximidade. Depois disto quando chegaram os extraordinários Between Two Lungs, Drumming Song e Cosmic Love já os saltos, as palmas, o coro estava em plena harmonia com a banda. Baterias poderosas, teclados, guitarras, baixo e uma harpa que faz as delícias de qualquer concerto provaram que são uma ‘máquina’ bem oleada, à volta de uma portentosa Florence.

A sua voz arrepiou com Blinding e I’m Not Calling You a Liar. Entre o poderoso e o melancólico fez-nos viajar entre notas e cambiantes sonoros, onde até os instrumentos se calaram para a ouvir. Sem pedir licença e com passinhos de bailarina entregou-nos das músicas que protagonizaram um dos pontos altos da noite Dog Days are Over.

Na mala do encore trouxe dois dos temas mais conhecidos, You’ve Got the Love e Rabbit Heart (Raise it Up), a fechar o concerto com os portugueses a gritar ‘raise it up’, enquanto levantavam as mãos à ordem da vocalista.

Florence chegou com a atitude que gostamos de ver: energia, uma voz extraordinária, sem colocar barreiras entre ela e o público e com muito sentido de humor. Um concerto que vai ficar na retina durante muito tempo, pelo menos até voltarem como prometeram.

Para: FestivaisPt

Cranberries




Um campo pequeno que chega cada vez mais a horas e antes da banda principal iniciar, brindou os norte-americanos Outside Royalty com uma sala já bem composta.  A banda de All Nights Out brindou o público com um rock alternativo pintalgado com toques de violoncelo e muita bateria. A versão de Eleanor Rigby, dos Beatles, fez a audiência soltar as palmas e o carinho por esta banda ainda pouco conhecida no nosso país.

Com a pontualidade britânica a estender-se aos vizinhos irlandeses, a banda de Dolores O’Riordan entrou em palco à hora marcada. num cenário despido de grandes arteficios os Cranberries são uma banda que mostra ao que vem: partilhar a sua música. Após uma paragem de vários anos, podemos arriscar  dizer que esta tornou-se uma banda ‘vintage’. Os seus êxitos povoam as recordações da nossa adolescência e juventude, e isso levou a vocalista a entregar refrões, e em alguns casos quase que toda a canção, à voz do público.

Quem marcou presença e estava à espera de uma viagem pelo tempo, recebeu-a. O concerto arrancou com a poderosa bateria de Fergal Lawler e os acordes de Analyse e a animação estalava entre o público. Entre temas tão famosos como Animal Instinc’, Free to Decide e Ridiculous Thoughts , Dolores mostrava a emoção deste reencontro com o público português. As saudades notam-se, mas ela fez questão de verbalizar durante toda a noite o quão ‘unforgettable’ nós somos. Ao som de Linger e com a vocalista na boca do palco, de mão dada com os fãs, deu-se um dos momentos altos da noite. O público pedia mais e mal podia esperar pela força com que músicas como Salvation e Zombie surgiram. De guitarra em punho a vocalista mostrou que a voz ainda é a mesma e arrepiou-nos com temas como Ode to my Family, Shattered e Dreaming my Dreams. Já com o Campo Pequeno de pé e em encore o final da noite foi em modo energético com Promises e o tão aguardado Dreams.

Os Cranberries na voz de Dolores prometeram voltar a Portugal, mais que não seja porque Segundo a mesma ‘"Vocês são o nosso melhor público na Europa até agora!". Nós agradecemos, retribuímos e pedimos que na volta toquem o Daffodil Lament.

Para: FestivaisPt

domingo, 14 de março de 2010

Postal Cantado (1)


-Nut In Your Eye -  Alcoholic Faith Mission

-Orange Sky – Alexi Murdoch

-Hollywood (Fenech-Soler Remix) - Marina And The Diamonds

-Empire State of Mind – Alicia Keys feat Jay-Z

-Agulha do Tempo – Margarida Pinto

-Nude (Holy Fuck Remix) – Radiohead

-Thistle & Weeds – Mumford & Sons

-Night Time – The Xx

-Golden Slumbers/Carry That Weight/The End – Beatles

-In for the Kill (La Roux) Cover – Miike Snow


quarta-feira, 10 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Frase perdida

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Há espaços que são pequenos demais e saudades q nos ocupam.

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Novidade em formato postal


Porque adoro música e de descobrir coisas novas. Porque tenho saudades da rádio. Porque gosto de partilhar sons. Por tudo isto este blog vai passar a ter todas as semanas um Postal Cantado. Uma playlist de coisas boas para ouvir, a pensar naqueles que gostam de 'escarafunchar' nas pautas musicais alheias. Alegria!



segunda-feira, 8 de março de 2010

13 anos


O dia 8 de Março é mais do que o dia da mulher, é o dia em que pela primeira vez pisei um palco a sério. As palmas das mãos suadas, a barriga às voltas, o arrepio por ouvir as pessoas do lado de fora, o medo de esquecer o texto...parece que foi hoje. Há coisas que ficam para trás e não sabemos se voltamos a recuperar, mas acredito que tudo tem um sentido, mesmo que não saibamos de imediato qual é. 

Cada um de nós tem um aniversário, eu tenho dois, um deles é hoje.


domingo, 7 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

De verdade

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Há pessoas que são boomerangs.

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Words from others that could be mine.

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 I'm not calling you a liar,

Just don't lie to me.

I'm not calling you a thief,

Just don't steal from me,

I'm not calling you a ghost,

Just stop haunting me,

And i'll love you so much,

I'm gonna let you,

Kill me.

 

There's a ghost in my lungs

And it sighs in my sleep,

Wraps itself around my tongue,

as it softly speaks

then it walks,

then it walks with my legs

 

To Fall,

To Fall,

To Fall, at your feet.

(…)

 And when you kiss me, i'm happy enough to die.

 (…)

 there's a ghost in my mouth and it talks in my sleep

wraps itself around my tongue as it softly speaks

then it walks,

then it walks,

then it walks with my legs

 (…)

 and when you kiss me i am happy enough

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ando sem palavras.

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E é isso.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Há pessoas que são fontes. (II)

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E tu és uma delas. Não te conheço, mas uso o tu porque sinto-te próximo como actor. Na vida não podemos dar as coisas por garantidas e acredito que a força que enviamos aos outros ajuda. Aqui tens a minha. Já nos vimos, tu em palco e eu no público e sigo-te ao longe. És um exemplo a seguir profissionalmente e não só. Obrigada por seres inspiração nos meus dias. Acredito que vamos ver-nos mais vezes por aí.