terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pouca gente sabe.



Talvez só mesmo o meu pai, do meu fascínio por vulcões. Lembro-me de um dia estar a ver um documentário e pensar que gostava de ter um fato e botas xpto para poder andar em cima da lava. Sei que é estranho, mas é um fenómeno que me deixa de olhos arregalados qual menina a ver a sua primeira Barbie. Hoje estou maravilhada com estas fotografias. Mais aqui.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Limites

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Li no blog da Rita um post sobre o papel das pessoas na nossa vida. E sinto exactamente o mesmo que ela. Há aquelas que nos protegem, acompanham e...as que nos testam. Sinto que andam a ver até onde aguento. A essas: Não me partem assim tão facilmente. Às outras: Obrigada.



terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

O Coliseu veio abaixo? Não, mas quase.


 

    Se há alguém que sabe dar um espectáculo dentro do próprio espectáculo, esse alguém é David Fonseca, e ontem a noite de ontem foi prova disso. Para quem ainda não tinha ido a um concerto do músico português , talvez se tenha surpreendido com a sua energia em palco, mas quem tinha estado no Coliseu em 2008 levava as expectativas altas e ele superou todas. Hoje é muito mais do que um cantor e em palco dá mostras da sua criatividade ao juntar fotografia,   representação, cinema e o seu lado de contador de histórias àquilo que viria a ser mais do que um concerto, uma verdadeira comemoração à volta da sua música e do público de Lisboa.

   Com o palco a transpirar aos 80’s, repleto de néons, bolas espelhadas e uma réplica de cabine telefónica londrina, David juntou a sua voz ao clássico ‘I want to break free’, fazendo uma passagem perfeita da voz de Freddy Mercury para a sua e da música dos Queen para o seu ‘Walk Away When You're Winning’. Não fugiu ao seu guarda-roupa característico: Blazer, T-shirt, Jeans e All Stars (claro!), ficando a faltar os óculos de massa pretos e fez a festa na companhia de uma banda que mostrar ser cúmplice do seu vocalista. 

  Iniciou a sua viagem com o energético  Owner of Her Heart’  e depois mostrou o seu lado doce com ‘A Cry 4 Love’, dois temas de Between Waves que abriram a noite da melhor maneira possível. Um coro afinado, de um Coliseu cheio, mostrou a David que ‘Kiss me, Oh Kiss me’ é um dos seus grandes temas, e continuou assim a acompanhá-lo através do cover de ‘Time after Time’, da extraordinária Cindy Lauper, que fez a passagem para um dos singles mais acarinhados pelo público ‘Someone that cannot Love’.

  Depois de um entusiasmante ‘Our Hearts Will Beat As One’ o outrora vocalista dos Silence 4 resolveu falar um pouco sobre a banda que o lançou, e cujo auge culminou no ano de 1998 (com a mítica Expo 98). Brincou com o que viveu nessa altura em dois grandes momentos da noite. O primeiro em que dedilhou na sua guitarra os acordes de ‘Borrow’, o qual às primeiras frases interrompeu com o êxito dos Bloodhound Gang – ‘Fire Water Burn’. O Segundo, esse sim um dos mais emotivos entre o público presente, aconteceu ao som de ‘Angel Song’, com imagens que ilustravam o local que contou ter sido o cenário onde escreveu a sua letra, a casa da avó. Conjugando a sua energia a movimentos que nos fizeram lembrar artes cénicas temas como ‘There's Nothing Wrong With Us’ , ‘Superstars II ‘e ‘The 80’s’ fizeram o Coliseu ‘levantar do chão’ várias vezes. Em ‘Stop 4 a minute’ o cantor chegou mesmo a transportar-se para fora do palco, saltando cadeiras entre o público, sempre acompanhado da viola e sem parar de tocar.

  David Fonseca sabe que quem o vai ver são fãs que ele tem na mão, e pelas melhores razões, gostam dele seguindo-o nos palcos e fora dele (o cantor mantém uma relação estreita com o seu público através também das redes sociais que ele tanto gosta). E gosta de surpreender quem o vai ver com aparições como as de ontem: Banda de Mariachis a acompanhá-lo, Rita Redshoes e…(uma surpresa que já desvendamos). Rita Redshoes juntou-se àquela que foi também a sua banda e cantou ‘Dirty World’ e ‘Hold Still’. Os dois proporcionaram um momento muito intimista em palco onde a amizade e admiração mutual foi notória. A terceira surpresa foi sem dúvida o momento que transformou a noite de quem estava lá em algo ainda melhor do que já tinha sido até ali. Em palco a banda apareceu de robe ‘à la boxer’ e mascarilha, já David como por magia surgiu no camarote presidencial (alguns já adivinhavam uma surpresa naquele lugar, devido à presença de uma bola de espelhos) também ele de robe, empunhando um vynil e a seguinte frase ‘I’m your dj!’. O mote estava dado, as luzes baixaram e uma espécie de festa tecno teve início. Com ‘This One's So Different’ , ‘The Raging Light’ e ‘Silent Void’ a fazer saltar tudo e todos, a pirotecnia fez o resto. O pano caiu, o público demorou a sair (queriam mais pois então!) , mas saiu e com um sorriso na cara depois de ver um dos grandes nomes da música portuguesa actuar.

Reportagem para o FestivaisPt

quinta-feira, 1 de abril de 2010